Em 1941, o reconhecido MC.202 “Folgore” tinha começado a mostrar sinais de envelhecimento quando comparado com os mais recentes e avançados equivalentes aliados. Quase imediatamente os engenheiros italianos começaram a pesquisar formas de melhorar a estrutura do Folgore de forma a criar um melhor desenho. O resultado foi o fenomenal MC.205 “Veltro”.

O Veltro foi a evolução natural do MC.202 Folgore. O avião foi desenhado numa altura em que a Itália estava enfrentando um aumento nos bombardeamentos aliados e estava lutando por manter a superioridade aérea. A melhoria do desenho permitiria combater a elevadas altitudes e melhorar muitíssimo o carente poder de fogo dos modelos anteriores.

O novo caça monoplano, totalmente em metal, era visualmente muito parecido ao seu predecessor, mas também adotava muitas das suas características, como durabilidade e agilidade. No entanto, por baixo da fuselagem tinha uma versão italiana do motor Daimler-Benz DB605, que provou suas capacidades nas últimas versões dos Bf-109. Mais, o poder de fogo dos modelos mais avançados também melhoraram; As metralhadoras montadas nas asas foram substituídas por canhões de 20 mm MG 151/20.

Devido à introdução tardia no conflito, apenas 260 MC.205 Veltros foram construídas e quase todas foram atribuídas ao teatro de operações do Mar Mediterrâneo, atarefados de proteger locais estratégicos como a Sicília e Sardenha, e mais tarde, Roma. Mesmo assim, ao contrário do seu predecessor e graças a várias alterações, ele provou ser muito bem sucedido a afastar raides de bombardeamento assim como apresentando uma séria ameaça aos P-51D Mustang, que por vezes era impossível com os Folgore.