A chegada do BMP-1 ao exército soviético aumentou muito o poder de fogo e mobilidade das formações de infantaria no campo de batalha. No entanto, havia várias limitações, principalmente no armamento. A arma de 73 mm Grom, que fora instalada no BMP-1, não era particularmente eficaz contra infantaria, blindados e aeronaves a baixa altitude. PAra além disso, a trajetória dos projécteis era quase impossível de prever, mesmo com pouco vento. Para minimizar estes problemas, foi toma a decisão de criar um novo veículo baseado neste, mas com uma arma automática. Entre os vários projetos apresentados, o desenhado pelos engenheiros da Kurganmashzavod foi considerado superior. O BMP-2, colocado em serviço em 1977, tinha um desenho similar ao BMP-1 em termos de layout e configuração geral. No entanto, a torre sofrera alterações significativas. Agora tinha espaço para dois tripulantes - artilheiro e comandante, e uma arma automática de 30 mm 2A42. Tal como o seu predecessor, o BMP-2 estava equipado com um lançador capaz de disparar mísseis antitanque Konkurs e Fagot, que podiam ser colocados quando enfrentavam unidades de tanques. O veículo foi relativamente bem sucedido nas suas funções, e ao longo do ser tempo de serviço, foi modernizado e modificado várias vezes de forma a melhorar as defesas e poder destrutivo. O BMP-2 continua nos dias de hoje em serviço.