Com o desenvolvimento de sistemas de armamentos mais eficazes, empregues em aviões capazes de voar a velocidades muito elevadas e a baixas altitudes, as tropas terrestres tornaram-se mais susceptíveis do que nunca a ataques aéreos. A empresa britânica Marconi Electronic Systems chegou a esta conclusão durante os anos 80 e começou a desenvolver o projeto Marksman de forma independente após se aperceber do tão pouco trabalho gasto em em AAAP modernas. O conceito do projeto Marksman não era o desenvolvimento de um veículo inteiramente novo, mas uma plataforma antiaérea móvel que pudesse ser equipada numa vasta gama de veículos militares, até mesmo fora da Grã-Bretanha. Naturalmente que a plataforma tinha de ser capaz de lidar com as ameaças mais modernas, como aviões de ataque a elevadas velocidades e helicópteros. De forma a conseguir isto, os envenheiros da Marconi deram ao Marksman um radar de deteção e sistemas de tiro muito avançados para apoiar os dois canhões de 35 mm Oerlikon KDA de forma similar à alemã Flakpanzer Gepard.

Os testes do primeiro protótipo foram feitos no chassi do chinês Type 59. Esta decisão foi tomada num esforço de optimizar a plataforma para máquinas chinesas +ara atrair potenciais compradores que usavam veículos chineses. Em 1984, mais testes foram conduzidos, e desta vez usando veículos britânicos, os Centurion, Chieftain e Challenger 1. No entanto, para aumentar o número de veículos que potencialmente podiam equipar esta plataforma, a Marconu desenvolveu vários adaptadores que permitia à plataforma ser equipada em cascos com um anel de torre diferente de 1840 mm. No entanto, com o desenvolvimento de sistemas de armamento de aviação nos anos 80, que podiam destruir tais AAAP, o Marksman tornou-se mais ou menos obsoleto antes de estar disponível. Devido a isto, o principal cliente, as forças britânicas, não mostraram qualquer interesse em adotar este sistema antiaéreo convencional. Apenas um número limitado de Marksmans foram empregues no exército finlandês nos seus ItPsv 90, que foram retirados de serviço em 2010 e substituídos pelos convertidos Leopard 2 Marksman que ainda hoje estão em serviço.