Tudo começou no inicio dos anos 70, no pico da Guerra Fria e durante a corrida ao armamento. Após o projeto germano-americano do MBT-70 ser encerrado e o projeto americano XM803 ser insuficiente e demasiado caro para responder aos mais recentes desenvolvimentos soviéticos, o departamento de defesa desenvolveu uma nova lista de requerimentos para os novos carros de combate americanos. Dois gigantes da engenharia entraram no concurso: a Chrysler e a General Motors, e ambas decidiram usar os desenvolvimentos no MBT-70 e XM803 para desenhar o novo carro de combate. Muitas correções e adições foram efetuadas para alcançar os requerimentos do governo americano, e acima de tiro, as características defensivas do futuro carro de combate. Os requerimentos de blindagem e capacidade de sobrevivência aumentaram juntamente com a manutenção no campo de batalha. Para além disso, o conflito entre Israel e os árabes mostrou que um carro de combate moderno deve ter a capacidade de destruir alvos blindados a longas distâncias, incluindo com munições cinéticas, e ter uma boa quantidade de munições. Apesar das alterações e adições às especificações tecnicas, os concorrentes conseguiram atingir seus objetivos, e em 1976, apresentaram seus desenvolvimentos, os XM-1. Ambos os veículos eram muito similares, com dimensões praticamente idênticas. Eles eram semelhantes em layout e usavam o mesmo canhão estriado de 105 mm M68. Ambos tinham um bom desempenho. Mas protótipo foi escolhido pelos militares e porquê?

O XM-1 (GM), protótipo da General Motors, tornou-se mais um desenvolvimento de ideias e soluções tecnológicas para o MBT-70 e XM803, incluindo um powetrain a diesel e seis rodas em cada lado, três com suspensão hidráulica e três a barra de torção. O modelo da Chrysler, o XM-1 (C), apresentou não apenas uma progressiva turbina a gás, mas também uma nova forma de dispor as sete rodas de forma independente com suspensão a barra de torção. Para além disto, os engenheiros da Chrysler conseguiram poupar fundos na cosntrução do tanque através da optimização de componentes do equipamento de mira e estabilizador. Estes detalhes desempenharam um papel decisivo na seleção do modelo XM-1. Apesar do facto das numerosas falhas e problemas de desenvolvimento durante o projeto, o protótipo do próximo carro de combate dos EUA estava confirmado. Após vários ciclos de correções e modernização do protótipo XM-1 (C), os primeiros veículos começaram a sair das fábricas sob a designação M1 Abrams.