Fundada nos anis 30, a Martin-Baker focou-se a desenhar aeronaves de elevado desempenho totalmente em metal, com a mais avançada tecnologia disponível - armando-as depois até aos dentes com tanto armamento quanto possível.

No inicio dos anos 40, o poderoso protótipo da Martin-Baker MB-3 — o predecessor do M.B.5 — fez seu voo inaugural. Ele conseguiu uma boa velocidade de 668 km/h e uma agilidade aceitável com um armamento sem precedentes, apenas seis canhões de 20 mm.

Em Setembro de 1942, James Martin, o engenheiro chefe e fundador da Martin-Baker, continuou a desenvolver o MB-3, mas os requerimentos foram alterados em 1943 e abandonou o desenho do MB-3 para trabalhar no M.B.5. Embora adotasse características do MB-3, o M.B.5 acabou sendo um avião completamente diferente.

O armamento principal do M.B.5 foi reduzido para quatro canhões de 20 mm e para além disso, foi instalado um novo motor Rolls-Royce Griffon 83 com 2 hélices contra-rotativas.

O protótipo do M.B.5 foi terminado em 1944 e fez seu voo inaugural em 23 de Maio de 1944. Após resolver alguns problemas menores de instabilidade durante as 80 horas de voo de teste, o M.B.5 foi finalmente entregue oficialmente, terminando os testes em 1946.

Durante os testes, o avião conseguiu uma velocidade máxima de 740 km/h e foi muito prezado pelos pilotos pelo seu cockpit. O pessoal da manutenção também gostaram do M.B.5 devido à facilidade de efetuar manutenção.  

Como o final da guerra, a RAF começara a substituir os aviões a pistão por jatos. O resultado, a RAF já não estava interessada no projeto do M.B.5, levando eventualmente ao seu encerramento. Tentativas de venda do M.B.5 no estrangeiro foram infrutíferas.

O timing do mercado e a nova tecnologia a jato não deixaram o M.B.5 deixar a fase protótipo. Para além disso, a Martin-Baker parou de desenhar aviões, desenvolvendo e construind em vez disso assentos ejetáveis. Isto foi muito bom para eles, e nos dias de hoje, a Martin-Baker é uma das maiores marcas no campo do desenvolvimento de assentos ejetáveis - uma conquista que ultrapassa o seu historial de construção de aviões.