Ao estudar as possibilidades de vários desenhos e experiência de outros países, Mikhail Leontyevich Mil chegou à conclusão que um helicóptero bem armado e blindado era necessário para aumentar  a mobilidade do exército soviético. Tinha de ser capaz de transportar carga e pára-quedistas - uma espécie de carro blindado voador. Em contraste com o exército americano, que confiava em helicópteros de transporte cobertos por helicópteros de ataque, Mikhail decidiu criar uma aeronave que pudesse desempenhar ambas as tarefas sozinho. Os engenheiros da Mil, já com considerável experiência no desenvolvimento de helicópteros, fizeram várias experiências na transformação de helicópteros de transporte em helicópteros de assalto. Isto significou que aprovação do conceito, a equipe começou imediatamente a trabalhar. No verão de 1969, literalmente um ano após começarem os trabalhos, o sengenheiros da Mil apresentaram o protótipo para ser testado.

A primeira versão do Mi-24 já tinha as características familiares aos fãs deste helicóptero e de toda a série que se seguiria nas versões Mi-24B e Mi-24D. A silhueta pelo qual o Mi-24 foi chamado “Hind”, dois motores TVZ-117 turboshaft, trem retráctil, compartimento de carga para pára-quedistas e asas para montagem de armamento. No entanto, ainda havia diferenças. O rotor da cauda do Mi-24A estava colocado na direita - foi apenas movido para a esquerda em 1974. Uma simples cabine foi montada no Mi-24A com placas retas de vidro e uma “Varanda” ao qual o operador de armamento e piloto podiam sentar-se atrás um do outro com desnível para melhorar visibilidade. A principal diferença residia no armamento. Na altura da criação do Mi-24, o armamento que os militares exigiam no novo helicóptero - ATGM Shturm com kit de mira avançada, metralhadora de cadência de tiro elevada para a torre rotativa do nariz. O equipamento montado na altura consistia em ATGM Falanga-MV com mira manual, uma A-12.7 numa torre com mobilidade limitada no nariz com mira de colimador, e rockets não guiados, ou até 1000 kg de bombas em gôndolas nas asas. Oficialmente, o Mi-24A  nunca foi aceite ao serviço, embora houvessem muitas unidades construídas - juntamente com as versões de treinamento, perfazendo um total de 240 aeronaves. O Mi-24A foi exportado e participou em operações militares na Etiópia, Afeganistão e Líbia.