Inscrição “À VENDA"

Inscrição "À VENDA", Marinha americana. A história diz que no início de 1945, dois marinheiros a bordo do LSM-51 chamados John Kann e Joe Sherrill foram postos do lado de fora para raspar e pontar o casco após se desentenderem com o oficial do navio, Warren Treece. Enquanto estavam na lateral do casco, os dois bolaram um plano para desafiar a sua punição com uma travessura, pintando um grande "À VENDA" no casco. Após completar a sua obra prima, vários dias depois, o capitão foi chamado pelo Comandante TG que perguntou "quanto você quer por ele?" Num momento mais calmo após a confusão, o Capitão James Potts remou num bote e viu a marca. Ficando estremamente irritado e jurando punir o responsável, por sorte, ninguém a bordo revelou que foram Joe e John. Quando Joe recontou a história, 50 anos depois, ele dizia que eles tinham pintado a marca com um primer vermelho zinco-cromado, embora as fotos mostrem que a a marca combina com a cor do branco brilhante do número do casco, sugerindo que esse detalhe foi mal lembrado. A inscrição foi pintada no bordo do navio.

Emblema (Tauch-)PzAbt. C

O Emblema Tauch-Panzer-Abteilung C, Panzer-Regiment 28, 18. Panzer-Division ("Submersível" Batalhão de Tanques C, 28º Regimento Panzer, 18º Divisão Panzer), Wehrmacht. Assim como o Batalhão B (que tamvém usava uma criatura marinha para seu emblema), esse batalhão era composto de “Tauchpanzers” ou “tanques mergulhadores”. Esses eram modelos Panzer III e IV que eram capazes de serem conduzidos embaixo da água. Eles foram modificados para a Operação Sea Lion, o plano era invadir a Grã-Bretanha, mas nunca foi levado a cabo. O emblema do Batalhão C era um tubarão apavorado, parecendo levemente cansado e menos ameaçador como muitas das marcações de blindados alemães. O desenho variava levemente, com alguns tubarões sendo simples desenhos de linhas enquanto outros tinham cores. A pocição também variava, mas os tubarões eram pintados no casco dos modelos Pz. III e IV do batalhão, normalmente abaixo da frente da torre com o tubarão apontando para a frente.

Emblema "Storsjöodjuret", Första divisionen, F 4 Frösön

O emblema da Första divisionen, F 4 Frösön (1ª Divisão da Ala de Jämtland), Força Aérea Sueca. Durante 1944, a 1ª divisão trocou seu emblema de pinguim por este novo, exibindo o “Storsjöodjuret” (O Monstro dos Grandes Lagos). Similar ao mais famoso Monstro do Lago Ness, dizem que essa criatura folclórica habita o lago Storsjön em Jämtland. O seu primeiro registro é datado em 1635, numa história onde um mestre de runas selou a criatura no fundo do lago, entretanto, a história original foi adaptada diversas vezes desde esse primeiro conto. Assim como o Nessie, os visitantes do lago ainda dizem avistar a criatura, embora as evidências não sejam nada convincentes. A marcação do Storsjöodjuret enrolado numa bomba vermelha era posicionada nos bombardeiros leves B-17A da sivisão, pintados em ambos os lados abaixo da frente do cockpit, antes do motor.

Emblema 3º Batalhão Blindado, "King Kong"

O emblema do 3ª Regimento da Brigada Blindad, ROCA. O emblema do regimento é uma versão estilizada do King Kong. O filme original foi exportado para a China após seu lançamento doméstico e se tornou bastante popular. O King Kong como um ícone é poderoso e resiliente, tornando-o adequado como tema para uma força blindmad. O emblema era usado como distintivo, mas também foi colocado em vários veículos blindados do regimento, com destaque para os Stuarts e M8 Scotts. O emblema era posicionado na chapa frontal, no casco superior do Stuart e inferior dos Scotts.

Marca Pessoal de Alexander Kilaberidze, 65th GIAP

A marca pessoal de Alexander Nikolaevich Kilaberidze, 65th GIAP (65º Regimento de Aviação de Caças da Guarda), Força A´rea Soviética. Alexander juntou-se a força aérea em 1941, mas avançaria para Major da Guarda do 65ª em 1944, antes de ser perdido numa colisão aérea em Outubro de 1944. Ele foi creditado com pelo menos 11 vitórias aéreas, 10 das quais eram Fw 190. A origem da marcação em si não é clara. Kilaberidze era da Geórgia, então seu monstro poderia ser a criatura folclórica (გველეშაპი), frequentemente representada visualmente como o cruzamento de uma cóbra e um dragão. Nas histórias originais, a criatura age mais como uma força da natureza do que uma besta maligna, o que a torna uma candidata promissora para a origem, e uma marcação adequada. Ela também pode ser o drgão da história de São Jorge já que possuem semelhanças visuais. No entanto, essa criatura é tradicionalmente maligna, sendo uma escolha menos possível para uma marca pessoal. Ela era pintada proeminentemente atrás do cockpit do Yak-9 de Alexander.

Emblema da 3ª Unidade de Reconhecimento

O emblema da 3ª Unidade de Reconhecimento, JGSDF. A unidade foi criada em 1951, e foi reestruturada e rebaseada várias vezes ao longo de sua história. O dever principal da unidade pela majoridade de seu serviço era de apoiar a 3ª Divisão ao coletar e transmitir inteligência. Ela operou até 2023, quando foi dissolvida com o 3º Batalhão de Tanques, sendo combinados no novo 3º Batalhão de Reconhecimento de Combate. No início dos anos 2000 até sua dissolução, esse emblema foi usado nos veículos da unidade. A pantera negra foi escolhida por sua habilidade de se movimentar rapidamente e furtivamente em terreno acidentado, com as 3 marcas de garra representando a 3ª unidade. Ela era colocada nas laterais da torre dos Veículos de Reconhecimento Type 87 da unidade.

Emblema 102ª Squadriglia

O emblema da 102ª Squadriglia, X Gruppo Autonomo Caccia “Baleari” (102ª Esquadrilha, 10º Grupo de Caças Autônomos “Balearic”) Regia Aeronautica. O grupo operava sob o 10º Grupo de Caças "Balearic" durante a Guerra Civil Espanhola. Ele era baseado em Palma de Mallorca com seu dever sendo a defesa das Ilhas Baleares. O emblema do esquadrão era um bulldog de desenho animada, e apesar de ser parecido com as personagens de desenhos animados, o emblema precede quaisquer dos exemplos, ou seja, tem muita chance de ser um emblema completamente original. Ele era pintado em ambos os lados dos biplanos CR. 32 do esquadrão, para o final da fuselagem, com o bulldog apontado para frente no lado esquerdo e para trás no lado direito.

Emblema Esquadrão 161 Southern Cobra (1987)

O emblema do Esquadrão 161 “Southern Cobra”, IAF. Em 1975, Israel recebeu um lote de helicópteros AH-1G para testes, mas já que eles não possuíam armamentos avançados, foram devolvidos para os EUA para que fossem aprimorados para o padrão AH-1S com mais habilidades anti-tanque. O esquadrão foi formado em 1980 com o Esquadrão 160, ambos equipados com 15 MD 500 e 3 AH-1S aprimorados que tinham voltado dos EUA. Eles posteriormente receberiam o AH-1F, que foi creditado com a destruíção de vários tanques na Guerra do Líbano, e finalmente com o AH-1E em 1987. Os últimos cobras em operação de Israel foram aposentados em 2013, principalmente pelas restrições no orçamento e a proeminência do mais poderoso AH-64. As marcações de cobra não eram aplicadas em todos seus helicópteros, mas apareceram com destaque nos AH-1E, posicionadas na metade da cauda.

Emblema ER 2/33 Savoie "Cocotte"

O emblema do Escadron de Reconnaissance 2/33 Savoie (2º Esquadrão de Reconhecimento da 33ª Ala, 'Savoy'), Força Aérea Francesa. O esquadrão foi formado há mais de 100 anos, em 1914, e seria renomeado e reestruturado diversas vezes, mas seu emblema permaneceria relativamente inalterado ao longo do século. Ele mostra uma "Cocotte" que nesse contexto referencia uma galinha de origami. Inicialmente o desenho tinha o bico pintado, e o olho trocava entre olhar para frente ou para trás em iterações diferentes, como se estivesse procurando por perigo. Essa versão mais moderna poderia ser encontrada no jatos Mirage III e Mirage F1 do esquadrão, posicionado no meio da cauda. Embora outras posições também existissem, ocasionalmente pintada na frente das entradas de ar do Mirage III em camuflagens especiais, e na frente do cockpit das aeronaves RF-84F Thunderflash do esquadrão na década de 1960.

Emblema 27ª Brigada Blindada

O emblema da 27ª Brigada Blindada, Exército Britânico. A brigada foi formada no dia 26 de Novembro de 1940, e se tornou uma peça chave dos desembarques na Normadia. Shermans do Yeonmanry de Staffordshire e os 13º/18º Hussardos sobre a brigada desembarcaram nas praias, e participariam da Batalha por Caen e na Operação Goodword. A brigada foi dissolvida pouco tempo depois dessa operação e seus regimentos foram transferidos para outras formações dentro do exército. O emblema da brigada é um cavalo marinho num escudo, o que pode parecer uma escolha incomum. Ele serviu como um link das unidades de cavalaria de onde muitos de seus membros se originaram, e já que os tanques vieram da água, o tema de cavalo marinho era praticamente perfeito. O emblema era frequentemente posicionado nas laterais inferiores do casco e na borda da placa traseira, embora existisse alguma variação entre os veículos e os tipos de veículos.