Nós finalizámos e melhorámos o sistema de simulação de explosões e impactos explosivos de munições nos carros de combate do jogo.

A simulação fiável e exata do dano das munições explosivas é uma das mais difíceis mecânicas ao criar um modelo de dano realístico. Por um lado, o impacto das munições explosivas é um processo complexo consistindo em vários componentes - o impacto da onda de choque, a ação da explosão e os fragmentos. Por outro lado, é necessário simular estas componentes em tempo real e com pouca capacidade de processamento necessária. Várias dezenas de explosões de diferentes dimensões podem estar a decorrer ao mesmo tempo.

Em geral, o corrente sistema de modelação das explosões está de acordo com estes requerimentos, no entanto, decidimos modificar e melhorar o sistema para maior realismo. Neste momento, uma explosão inflige danos de duas formas - explosão e fragmentos - a explosão é modelada na zona de dano máximo, por outras palavras, um pequeno raio ao qual dano pode ser aplicado diretamente em partes e componentes do veículo. Os danos de fragmentos são calculados de forma independente sem term em consideração sua sinergia com o alvo. As ondas de choque em um pequeno volume ou através de uma fenda na blindagem não eram modeladas.

Devido a estas restrições, o jogo usa também a mecânica de quebra do casco, resultando na destruição após atingir um nível de danos aos elementos estruturais ao mesmo tempo. Há muitas questões dos jogadores acerca desta mecânica, e não estamos satisfeitos com a exatidão do modelo e especialmente no que toca a munições explosivas.

A atualizaçõa Ixwa Strike vai introduzir as seguintes alterações aos modelos de dano:

Sinergia entre fragmentos e explosão

Agora se uma explosão penetrar a blindagem com uma ação explosiva, uma brecha é criada ao qual fragmentos podem passar, sem necessidade de a quebrar com os próprios fragmentos.

Abate dos tripulantes por onda de choque

Nós adicionámos um novo tipo de dano - dano por pressão excessiva na frente da onda de choque. Este tipo de dano é infligido na tripulação e funciona da seguinte forma: Se os fragmentos ou efeito de explosão acerta em um módulo interno no compartimento de combate, quer seja tripulação, munição, culatra, etc. significa que a explosão foi poderosa o suficiente para quebrar pela blindagem no ponto de impacto e por isso a tripulação será afetada pela pressão excessiva na ponta da onda de choque para além de outros fatores de dano. Nesse caso, o compartimento é o volume de controle, ou o volume onde estão todos os componentes internos e tripulação. Por exemplo no caso de MBT soviéticos, o compartimento contém todos os tripulantes, munições, tanques de combustível internos, culatra, equipamento de rádio.

No caso do M1 os tanques de combustível e munições estão localizados em compartimentos separados, pelo que são removidos do volume de controle A. No caso do Leopard 2, as munições da torre estão fora, mas as do casco estão dentro do volume de controle. Para veículos com tripulantes em diferentes compartimentos como o Ferdinand, a mecânica de sobrepressão funcionará de forma separada e independente para cada sub-compartimento e respetivos tripulantes.

Danos em veículos de caixa aberta. Desativação da quebra de casco devido a munições HE e de HEAT

Em carros de combate de caixa aberta e sem blindagem, a tripulação localizada fora do volume de controle também é afetada pela pressão excessiva sem fazer verificações adicionais para quebra e danos em outros módulos. Por essa razão, a relevância de munição contra alvos leves aumentará. Por outro lado, a mecânica de quebra do casco a partir de munições de ponta oca e explosivas será desativada por se tornar irrelevante.

Nós esperamos que estas alterações tornem o modelo de dano mais realístico e transparente para os jogadors. As novas mecânicas serão implementadas algum tempo após o lançamento da atualização Ixwa Strike.

A Equipe War Thunder