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Força Aérea Argentina
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F-86F-30 C-108 Nº 251-06 da Força Aérea Argentina,

camuflagem feita por Guillermo241 | download


A história da Força Aérea Argentina começou a 10 de agosto de 1912. Foi aí que a Escola Militar de Aviação (Escuela Militar de Aviación) foi instaurada na aldeia de El Palomar. Mesmo antes disso, o voo já era popular - quatro anos antes o primeiro aeroclube argentino fora criado, o que suscitou o entusiasmo na população. O estabelecimento da escola e a construlão do primeiro aeródromo argentino em Villa Lugano acelerou o treino de futuros pilotos. Muitos desses aviadores tornaram-se pioneiro no campo da aviação - um deles foi Pablo Teodoro Feis, que num voo de Buenos Aires a Montevideo, bateu o recorde do maior voo sobre água, perfazendo 2 horas e 20 minutos: isto foi devido ao facto de estar constantemente a voar sobre o Río de La Plata. Em 1916 O Comando de Aviação Naval Argentino (Comando de Aviación Naval Argentina) também foi instaurado com a abertura da Escola Naval Fuerte Barragan perto de La Plata. Durante o período entre guerras, ambas as asas foram constantemente modernizadas e fortalecidas com a aquisição de aeronaves como os North American T6 Texas de treinamento, os caças Curtiss P-36 Hawk ou os navios voadores Supermarine Walrus. Em 1927 uma fábrica de aviões foi estabelecida em Córdoba sob o nome de Fábrica Militar de Aviones.

FMA CURTISS HAWK 75O

Na Segunda Guerra Mundial a Argentina conseguiu manter-se neutral. Após o final da guerra, muitos alemães fugiram para a Argentina, temendo represálias pelas suas acções feitas sob o regime nazi. À parte dos criminosos de guerra, muitos engenheiros e técnicos também encontraram novas casas na Argentina. Um desses engenheiros foi o Dr. Kurt Tank, o criador do Focke-Wulf Fw 190. A sua excelência foi procurada pelo governo argentino, que olhava para modernizar a componente aérea do seu exército. Usando a experiência inicial no protótipo do Ta 183, Tank foi capaz de criar o I.Ae 33 Pulqui II. Este avião nunca deixou a fase de protótipo, no entanto mostrou que a Argentina era capaz de produzir aeronaves sofisticadas. Ao menso tempo, novas importações de armamento seguiram-se - entre os novos aviões adquiridos estavam os caças a jato Gloster Meteor, assim como bombardeiros pesados Avro Lancaster.

Com a Guerra Fria em pleno andamento, a situação política na argentina começou a mudar drasticamente. Em 1955, um golpe militar derrubou o governo de Juan Francisco Peron, forçando-o a ir para a Espanha em Exílio. Os jatos da Força Aérea Argentina e da Armada foram usados em ações contra os rebeldes leais a Peron. Outro golpe de estado em 1970 marcou o início da Guerra Sucia - um conflito no qual a junta militar procurou erradicar toda a oposição ao regime, com foco na destruição dos grupos de esquerda e comunistas - muitas dessas operações foram apoiadas pela CIA. A Força Aérea Argentina e a asa Naval foram ambas usadas durante esta guerra - os jatos da força aérea foram usados em missões de interdição aérea contra os rebeldes comunistas da ERP durante a Operação ‘’Independência’’ em 1975. Durante a junta, ambas as componentes navais e da força aérea receberam novos aviões, como os Douglas A-4 Skyhawk, Dassault Super Étendard e Dassault Mirage III. Os novos caças a jato foram também apoiados por um localmente desenhado e produzido avião a pistão FMA IA-58 “Pucara”, aeronave de ataque anti-insurgência.

Gloster Meteor F.4 C-041 da Força Aérea Argentina preservado no Aeroparque BsAs em 1975

Em abril de 1982, as forças militares da Argentina invadiram as Ilhas Malvinas, tentando estabelecer a sua soberania. A resposta britânica foi muito rápida - a força de intervensão da Royal Navy foi enviada para reocupar as ilhas. Em breve, ambos os países entraram em guerra. A Força Aérea Argentina e o Comando de Aviação Naval fizeram parte do conflito. Os argentinos combateram arduamente e conseguiram afundar alguns navios britânicos usando bombas normais e misseis anti-navio Exocet - incluindo dois contratorpedeiros(HMS Sheffield e HMS Coventry) e duas fragatas (HMS Ardent e HMS Glamorgan). o preço disto foi no entanto elevado - cerca de 60 aeronaves e 25 helicópteros foram abatidos pelos britânicos; o jato Sea Harrier da Fleet Air Arm permaneceu imbatível em combate ar-ar. Tamanhas perdas permitiram aos britânicos colocar unidades terrestres nas ilhas e recapturá-las em junho de 1982. A derrota nas Malvinas acelerou a queda de junta militar. No entanto a habilidade e bravura da oposição argentina ainda é hoje reconheida pelos aviadores militares britânicos até aos dias de hoje.

Hoje, ambas a Forças Aérea e Comando Naval continuam a existir. O principal avião da Força Aérea é o Douglas A4AR Skyhawk, enquanto o do Comando Naval é o atualizado Dassault Super Étendard. Devida a uma variadade de razões políticas, o processo de modernização das forças aéreas fora atrasado. A Argentina está neste momento procurando cooperação com a China e a Rússia com esperanças de obter aeronaves como os Sukhoi Su-24 ou o Chengdu J-10.


Autor: Adam “BONKERS” Lisiewicz


Numa das atualizações futuras iremos introduzir ao War Thunder:

Decalques feitos por Colin 'Fenris' Muir
 

 

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