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Modelo FT-17

Em 1917, as Forças Expedicionárias Americanas lideradas pelo General John Pershing chegou a França para participar na luta contra a Alemanha na Frente Ocidental da 1ª Guerra Mundial. Foi aí, que os Americanos viram pela primeira vez os novos tanques leves Renault FT-17. Esta máquina recolucionária foi vista como perfeita para a nova Força de Tanques Americana que estava prestes a ser criada. Em 1918, graças a compra da licença, os Americanos começaram a produção em série do seu próprio FT-17, conhecido como o M1917. Esta máquinas, juntamente com os tanques pesados Mark VII formariam a espinha dorsal da Força de Tanques Americana. No entanto em 1920,tudo mudou. Com a aprovação do Acto da Defesa Nacional, a ideia de produzir um tanque pesado foi abandonada. Em vez disso, os designs seriam para ser um dos dois - um tanque leve de 5 toneladas e um tanque médio de 15 toneladas. Esta decisão abriu o caminho para inúmeros projectos, protótipos e modelos-piloto produzidos por construtores Americanos, no entanto o progresso era lento devido às grandes restrições de um pequeno orçamento. Também, os conflitos em relação ao devido uso dos tanques - enquanto muitos oficiais acreditavam que tanques deviam estar limitados a papéis de suporte à infantaria, o General Douglas MacArthur, Chefe do Executivo do Exército dos EUA, suportava a noção que os tanques deveriam ser usados pela cavalaria em ofensivas rápidas. Pelo facto de a Cavalaria não poder usar “tanques” uma nova definição para veículos blindados surgiu - o “Carro De Combate”.

Armoured Car М1

“Carros de Combate” nos termos actuais podem ser dificilmente considerados como tanques – rápidos, blindagem ligeira e armados com armamento de baixo calibre. Em 1930, 2 projectos foram desenvolvidos em simultâneo para a cavalaria e o exército – era suposto a Cavalaria ser fornecida com o piloto T5, mais tarde conhecido como o Carro de Combate M1. Enquanto extramemente rápido (com uma velocidade máxima de 72 km/h em terra batida), estava armado apenas com três metralhadoras (1 .50 cal. e duas .30 cal.) e a sua espessura máxima de blindagem era de apenas 16 mm. O Exército interessou-se primeiramente pelo Carro de Combate T1 desenhado por Walter Christie, mas decidiu mais tarde não dar seguimento ao projecto. Os projectos de Christie foram, no entanto, escolhidos pela União Soviética, que então procedeu à produção da série de tanques BT. Nos EUA, o Exército escolheu o protótipo Tanque Leve T2 para ser produzido em massa. Padronizado como M2, ele viria a ser o tanque principal da era pré-2ª Guerra Mundial.

М3A1 em Guadalcanal

Mesmo assim, os novos veículos estavam armados com metralhadoras de caliblre .50 no melhor dos casos, que os relegou a papéis de suporte à infantaria. A experiência da Guerra Civil Espanhola ressoou pelo Executivo Geral Americano, visto os relatórios provarem, que um tanque deveria estar armado com um canhão para alcançar sucesso em batalhas contra blindados inimigos. Isto preparou o início do design to Tanque Leve M3. Entratanto, o Exército Americano rapidamente começou a modernizar os seus Tanques Leves M2 para a versão M2A4. Essa versão tinha uma arma de 37 mm como armamento principal, substituíndo a metralhadora M2 .50 cal, e também uma amelhorada blindagem. Entretanto, o protótipo T7, que se tornaria no Tanque Leve M3, começava a ganhar forma. Os testes confirmaram a prontidão do veículo para combate, e foi enviado para produção em série em 1941. O novo Tanque Leve M3, apelidado de “Stuart” ou “Honey” pelos Britânicos, iniciou combate em Novembro de 1941 no Norte de África. Aí no entanto,, ele sofreu grandes perdas e não era do agrado dos Britânicos, principalmente pelo armamento. Os tanques Stuart e M2A4 também participaram na Campanha do Pacifico, combatendo nas Filipinas e em Guadalcanall – ai, no entanto, combates entre tanques eram raros de se ver devido ao terreno desfavorável. O M3 deu provas dele mesmo em Guadalcanal, largamente multiplicando o poder de fogo usado contra os Japoneses pelos USMC. As críticas nivelaram e o M3 foi notado, e em pouco tempo uma versão amelhorada to tanque - o M5 - surgiu. Mesmo assim a aparência do M5 não resolvia o desatroso poder de fogo - o tanque ainda era equipado com uma arma de 37 mm, que relegou o seu uso para missões de reconhecimento e suporte de infantaria. No entanto, um novo tanque leve estaria brevemente a caminho.

М24 Chaffee

Baseado em relatórios de combate do Norte de África, o Departamento de Material Bélico depressa liberou uma especificação para um novo tanque leve. Ele teria como armamento uma arma de 75 mm e estaria equipado com o máximo possível de peças do M5 para facilitar a manutenção. Em 1943, o protótipo T24 foi apresentado e depois de mais testes, foi adoptado pelo exército americano como o Tanque Leve M24. A produção começou em 1944, e pelo facto de muitas Divisões Blindadas não terem conseguido substítuir os seus M3 e M5 antes do final da guerra, o M24 foi usado mais tarde na Coreia, no entanto rapidamente provou ser inadequado contra os tanques médios T-34-85 usados pela Coreia do Norte. O M24 também participou em batalhas na Indochina, onde foi usado pelos Franceses no cerco de Dien Bien Phu. Mesmo antes da Guerra da Coreia, os EUA já trabalham num substituto com um design mais moderno. O protótipo Tanque Leve T37 abriu o caminho para o M41 Bulldog. A nova máquina estava armada com um canhão de alta velocidade de 76 mm, e era capaz de disparar uma grande variedade de munições, inclusive a Armor Piercing Discarding Sabot (APDS). O Walker Bulldog veio tarde para ver uma larga parte da Guerra da Coreia, no entanto, ele participou na Guerra do Vietnam, onde foi usado pelo Exército do Vietname do Sul como substituto do M24 Chaffee. O Bulldog tinha também os seus contras. Não era económico a apenas um pequeno número de aeronaves conseguiam o transportar. O E´xercito Americano tentou mais tarde criar novos tanques para substituir o M41 - principalmente o T71 e o T92 – mas esses designs nunca ultrapassaram a fase de protótipo.

T49

A aparição do tanque médio T-54 rapidamente fez surgir a questão sobre o melhoramento da arma do M41. No entanto, uma enorme quantidade de novos designs fez com que o Departamento de Material Bélico cancelasse os planos de melhoramento da arma do M41. Em vez disso, um novo tanque leve seria desenvolvido. Depois de quase uma década, um novo design da Cadilac capturou a atenção dos Americanos. Apelidado de XM551, o novo tave tanque viria a ser armado, não com o convencional canhão de alta velocidade, mas uma arma de cano curto de 152 mm, capaz de disparar as MGM-51 Shillelagh ATGM. Deste modo, o novo tanque teria uma chance em combate contra os tanques principais e pesados Soviéticos.Depois de longos testes e constantes mudanças nos designs, o novo tanque foi posto em serviço em 1967, sobre o nome de M551 “Sheridan”. Ele depois participou na Guerra do Vietname, apesar de as tripulações nunca terem disparado uma ATGM sobre o inimigo devido ao carácter de suporte de infantaria da sua missão. Os Sheridans a combater no Vietname sofreram bastantes perdas devido a minas anti-tanques, que facilmente abriam o chassi em alumínio do Sheridan. Depois do Vietnam, o Sheridan foi usado pelo Exército Americano na Operação Just Cause (Causa Justa), tal como também na Guerra do Golfo. Os últimos Sheridans foram removidos do inventório em 1996. Actualmente, o M2 Bradley IFV e o M1128 Stryker MGS preenchem os lugares normalmente ocupados por tanques leves no Exército Americano.

Autor: Adam “BONKERS” Lisiewicz


Numa das atualizações futuras iremos adicionar o emblema "Wolfpack" do 15th Tank
Battalion, 6th Armored Division no War Thunder:

Decalque feito por Branislav "InkaL" Mirkov


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