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Corpo Aéreo Irlandês
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No.1 Fighter Squadron, Irish Army Air Corps em Baldonnel, Irlanda.
Camuflagem criada por CmdNomad | Download


A origem da aviação militar na Irlanda é sem igual. Quando o governo britânico iniciou diálogos com o Governo Provisório da Irlanda do Sul em 1922, quando o líder revolucionário Michael Collins requisitou uma aeronave para ser extraditado de Londres pioraria o nível do diálogo. A aviação irlandesa nasceu com a compra de um único biplano Martinsyde Type A. Em junho de 1922 o quartel general dos serviços aéreos irlandeses em Baldonnel cresceu para 13 aeronaves e 14 pilotos. Em 1924 as forças de defesa irlandesas foram oficialmente estabelecidas.

Air Corps Avro Anson C.19
em uso de 1946 a 1962

Em 1928 o primeiro voo transatlântico de leste para oeste colocou a aviação irlandesa no palco do mundo. Não somente o voo foi lançado de Baldonnel, mas o comandante oficial do aeródromo - o comandante James Fitzmaurice - se juntou à tripulação alemã em seu voo de 37 horas para a Gronelândia. Durante o período entreguerras ocorreram mais desenvolvimentos do corpo de aviação irlandês quando, a partir da adoção bem sucedida do esquema piloto cadete, um esquema de garoto aprendiz foi introduzido para equipes terrestres em 1936. No mesmo ano se estabeleceram as linhas aéreas nacionais da Irlanda, Aer Lingus, que inicialmente compartilhava Baldonnel com o Corpo de Aviação Irlandês.

Com o início da guerra na Europa, a Irlanda estava em posição favorável de se manter neutra, apesar do estado de emergência ser declarado pelo governo irlandês. O Corpo de Aviação Irlandês foi encarregado de patrulhar o espaço aéreo e linhas costeiras, ciente do fato que as aeronaves britânicas e alemãs se combatiam somente a algumas dezenas de quilômetros de distância. Na época a aeronave mais moderna do Corpo de Aviação Irlandês era o Gloster Gladiator, dos quais somente quatro foram supridos pela Grã Bretanha. Outras aeronaves incluíam o de Havilland Dragon, Supermarine Walrus, Westland Lysander e o Avro Anson.

Imagem da Defence Force de de Havilland Vampire T-11 de treino do Corpo Aéreo

Enquanto ingleses e alemães combatiam, 163 aeronaves estrangeiras fizeram pousos forçados na Irlanda; não somente isso criou cenários interessantes com tripulações britânicas e alemãs sendo internadas próximas umas da outras - as vezes em edifícios adjacentes - mas também permitiu equipes terrestres do Corpo de Aviação Irlandês oportunidades para criar métodos de arrumação e, em alguns casos, capaz de voar e adicionados ao contingente do Corpo de Aviação. Deste jeito, o Corpo de Aviação Irlandês começou a operar seus primeiros Hawker Hurricanes que, ao lado de seus Gladiators, foram usados para interceptar e abater dezenas de balões de barragem que se soltaram e voaram à deriva através da Grã Bretanha e alcançaram a Irlanda.

Após a guerra, com o fim de embargos e menor necessidade de aeronaves militares pelo mundo afora, o Corpo de Aviação Irlandês estava em uma posição melhor para importar aeronaves mais modernas. Hurricanes foram substituídos por Supermarine Seafires que foram aposentados da marinha para economizar peso e em 1956 um treinador de Havilland Vampire se tornou o primeiro jato militar irlandês. Após o inverno severo de 1962/63, foi adicionada uma divisão para aviação de asas rotatórias com a alocação de helicópteros Alouette III para busca e resgate.

Após um período de expansão nos anos de 1970, a capacidade principal do Corpo de Aviação Irlandês se encontra em sua frota de asas rotatórias, aeronaves de transporte e patrulha marítima.


Numa das atualizações futuras iremos adicionar as Roundela da IAC &
o emblema do No. 1 Fighter Squadron IAC no War Thunder:

Decalques feitos por Colin 'Fenris' Muir


Acerca do autor

     

Mark Barber, Consultor Histórico do War Thunder

Mark Barber é um piloto da British Royal Navy's Fleet Air Arm. O seu primeiro livro foi publicado pela Osprey Publishing em 2008; subsequentemente, ele escreveu vários títulos para a Osprey e também publicou artigos para várias revistas, incluindo a revista de aviação 'FlyPast', topo de vendas no Reino Unido. A sua área de interesse principal é a British Naval Aviation nas primeiras e segunda guerras mundiais e o RAF Fighter Command na Segunda Guerra. Ele trabalha atualmente com a Gaijin Entertainment como Historical Consultant, ajudando a gerir a Secção Histórica dos fóruns do War Thunder e liderando a série Áses do Mês.


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